Na Oficina de Snacks e Crackers
desidratados do ultimo sábado, foram apresentadas 11 diferentes preparações com
degustações, aqui no Ateliê da Culinária Viva, em Itacoatiara, nossa casa de
aulas práticas.
Valorizamos a praticidade da rotina com os
crackers, farinhas e farofinhas vivas, mas sempre gosto de lembrar que essa
rotina deve ser cultivada dentro da visão do “cuidado delicado” com seu
corpo.
Muitos de nós podem achar que o fato de
comer crackers e snacks desidratados a baixa temperatura, livres de cozimento,
preparados artesanalmente, sem farinha, sem glúten, leite, derivados de animais
e afins, já seria o céu da saúde. Se por um lado esse é um pensamento correto, naturalmente,
tudo tem dois lados... E tudo na vida é questão de dose!
Nos seus trabalhos a Dra. Ann Wigmore
destaca a importância do uso moderado dos desidratados. Então ela já nos dizia
que não é pra abusar!
A experiência nos ensina que não devemos
substituir refeições por snacks, ainda sejam vivos, muito menos passar um dia a
base de crackers, pelo simples fato de serem vivos e saudáveis. É hora de
crescer, não temos pra onde correr!
Sugiro que os desidratados sejam agentes
capazes de alegrar a rotina alimentar como um complemento que irá temperar as
refeições com novos sabores, requinte e afetos.
Gostaria de um exemplo? Usá-los como crutons em saladas cruas e
folhosas, preparar farofinhas recheadas de brotos e legumes frescos, compor
pratos amornados com sementes germinadas e legumes frescos... Tá bom?
É importante valorizar acompanhamentos à
base de vegetais crus e frescos para que nossa digestão seja facilitada. Ok?
É fato que os desidratados são
maravilhosos, especialmente sob o aspecto saboroso, através deles trazemos o
salgadinho sequinho, crocante e até quentinho para nossa rotina saudável.
Sabemos que a comida convencional (cozida)
que traz essas características, tão sedutoras, normalmente é carregada de
aspectos nocivos à saúde, à estética e ao humor – eu sei que descriminar nesse
caso é uma redundância, pois todos são aspectos relacionados a saúde, mas vamos
seguir no nosso tema sem polêmicas...rs
Seja qual for a sua motivação, gosto de
lembrar a historinha da uva passa, um alimento desidratado que quando colocado
imerso em um copo com água leva dias para ficar cheinha, voltando a ser uva
novamente! Sugiro que faça essa simples experiência na sua casa como uma
prática de conscientização de “auto-cuidado delicado”, como gosto de chamar
esse nível de cuidado que está acima da média.
Tenha em mente que a água necessária
para digestão dos desidratados é a água da vida do corpo. De forma que sugiro
que hidrate sempre muito bem o seu corpo, prepare refeições compostas com
vegetais crus in natura, consuma bastante líquido sadio, água boa e néctares de
frutas com sementes germinadas, por exemplo.
Com esses cuidados vamos cultivar saúde
com bem estar, sem privações do prazer e da alegria de comer bem!
Na Oficina foram apresentadas não apenas
técnicas de desidratação 100% de alimentos, como forma de estimulo ao consumo
de alternativas, mais rápidas e sadias dos alimentos desidratados.
Na textura intermediária, como chamo, resta
alguma umidade no alimento, tipo semi-desidratado, que lhe confere um aspecto
de cozido ou levemente assado. Dando ainda um sabor mais concentrado, bastante
interessante, em todas as fases da nossa transição alimentar, eu creio...
Esse aspecto que nos remete ao alimento
preparado com cozimento, oferece formas que irão atender com alegria aos nossos
afetos alimentares, a memória afetiva, tão importante no caminho de uma
transição alimentar prazerosa e serena.
Essas e outras dicas você encontra em nosso
Curso de Alimentação Viva, com inicio em 08/11, aqui no Ateliê da Culinária
Viva.
Nesse curso, assim como nas oficinas
pretendo reunir um pequeno grupo, sempre acolhedor, de pessoas interessadas no
Estilo de Vida da Alimentação Viva, de forma prática e facilitada.
A novidade que estamos experimentando é
uma nova Culinária Viva, que aceita o uso de geladeira para conservar os
alimentos! Uma técnica que os participantes mais antigos sabem que será
inovadora em nossa prática.
Com gratidão e alegria,
Juliana Malhardes
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Com carinho,
Juliana