Nos últimos dias, corrida pra lá e yoga pra cá, têm
temperado com especial força vital o meu dia a dia com o alimento vivo. O resultado do conjunto desse trio de práticas
maravilhosas me encanta! Nesse COMBO VITAL descobri na pele que BEM ESTAR não
tem limite. Estar no corpo sempre pode ser algo melhor que antes! E isso é
SUBLIME! E o céu é o limite desse conforto...
Essa sensação maravilhosa fortalece minha fé de que vida é
da forma que a olhamos! E que a forma de ver tudo depende do quanto “respirado
está o meu corpo”. Isso explica a frase “a felicidade não é um sentimento, é
uma escolha” estar hoje aqui no blog. Pode parecer filosófico e
distante, mas é exatamente sobre isso que vim escrever. Felicidade é algo que
se cultiva, no corpo.
E o corpo é o grande aliado da alegria! Se tudo parece estar
colorido, com brilho, se sinto confiança, alegria, auto-estima boa, bem estar,
entrega,... Tudo isso flui quando deixo a vida fluir no meu corpo. Os sentimentos de
medo, ciúme, raiva, inveja, insegurança e toda sorte de pensamentos limitadores, não tem lugar quando entra
em cena a FORÇA DA VITALIDADE!
Você tem o direito de pensar que falo como se fosse fácil, e eu tenho o dever de dizer que você pode parar porque não é isso! Pode respirar e deletar esse “pensamentinho”
sabotador que vai dizendo assim: pra ela
é mole, ela já come assim, vive assim, mora assim, é magra assim, vive disso ... Ela já
é assim...rs NÃÃÃÃÃOOOOOO! Não fui
sempre assim. Eu me FIZ ASSIM!
Então é sobre isso que vim conversar! SOMOS QUEM DESEJAMOS
SER!
Eu me lembro bem do tempo (que lá vai longe) que em
restaurantes a peso eu observava com “inveja” e admiração as mulheres magras,
com cara de saudáveis que pesavam pratos de saladas liiiiindas. E lá, olhando, pensava
eu com meus botões em tons de bege: adoraria ser como elas. Teria que nascer
novamente? Porque eu não gosto dessa comida tão bonita?
De fato eu não tinha prazer nas comidas cruas, saladas e naquele
colorido lindo todo, pra mim tudo tinha gosto de folha de amendoeira com sal,
vinagre e azeite... Um horror! Sentia “eca”. A coisa agarrava na boca e não
passava da língua! Nem é bom
descrever... Eca... Até que um dia...Ganhei uma gata, que chamei de Shiba.
...o veterinário disse
que Shiba tinha que comer verde. E a pobre morava comigo, que vivia "aquele" estilo de vida “trash”, num apartamento a 11 andares do chão...rs de rua de asfalto
de cidade. Nem grama no prédio tinha... “Naquele tempo” não havia oferta
de brotos para pet no Brasil... Ui...
No mesmo período, meio que tudo junto, meu pai adoeceu, teve
que ser operado e eu morri de dó do pobrezinho em seu pós operatório sinistro,...
Conversando com o médico, ele me disse: você tem que comer folhas (assim como a
Shiba coitada, pensei) ou do contrário em menos de dois anos você terá que
passar pelo mesmo procedimento do seu pai...
EU PIREI!!! Que meedo!!! Então estava CONDENADA! Teria que me superar para não vir a ter
que operar! CREDO!
E foi assim que me vi sentada no chão da cozinha, eu, a gata
e um molho de alface crespa... Foi quando com ar sério e profundo disse: Shiba,
os médicos nos condenaram! Vamos ter que comer folhas! A minha proposta é a
seguinte, vamos comer assim, pura e sem sal mesmo. Porque você já viu como está
sendo a vida da vovó, já sem muitos prazeres, até o sal tiraram da pobre. Quando a gente chegar na idade dela eles não vão poder nos tirar o prazer a
saladinha, a gente já vai ter aprendido a comer sem graça, não vai perder
nada, ok?
E foi assim que tudo começou. Embora eu preferisse comer a
tal da “folha verde” dentro do Bigbob, com molho duplo, tive que seguir a ordem
médica por medo da praga do doutor me pegar! Devo dizer que Shiba gostava das folhas verdes
muito mais que eu...rs
Essa forma de pensar em evitar problemas de saúde, observar
os “adultos”, fazer escolhas diferentes, tem funcionado. Já se vão uns 20 anos desde aquele dia na
cozinha com a Shiba,... As duas, vovó e Shiba, já não estão mais comigo, mas
aprendi muito com elas. E continuo fazendo escolhas, até hoje minha saúde e felicidade, só
melhoraram.
E se eu não tivesse ouvido o médico? Se não tivesse feito tantas escolhas diferentes? Quantas cirurgias já teria passado? Se eu não
usasse minha capacidade de mudar? O que teria acontecido? Vira e volta me faço
essas perguntas e me alegro com o resultado das mudanças e das escolhas
saudáveis! E por minha total impossibilidade de responder!
Hoje sou uma das mulheres que pode inspirar uma jovem (de qualquer idade) a escolher novos caminhos, através de pratos coloridos, plenos de
vitalidade e alegria. Aprendi a gostar dos vegetais crus, adoro as cores e os sabores crus TODOS!
Não há nada na comida crua que eu não goste, exceto quiabo amornado, mas o
colhido na horta, fresco, cru e crocante eu ADORO! Até de jiló eu gosto!
De verdade eu gosto é da felicidade que essa comidinhas me faz!
De verdade eu gosto é da felicidade que essa comidinhas me faz!
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Vamos germinar juntos ideias vivas!
Com carinho,
Juliana