Dialogando sobre mudanças de hábitos alimentares
Aprender a dialogar com a família para evitar resistências faz parte do conteúdo do nossos cursos e personal por ser fundamental para o sucesso da mudança de hábitos alimentares.
Precisamos compreender que as escolhas relacionadas a mudanças alimentares são chamados internos, resultados de intuição ou reflexões racionais pessoais de quem está estudando e pesquisando sobre o assunto.
Nossos familares e amigos que estão a nossa volta não vão necessariamente compreender de imediato ou aceitar as novidades com a mesma tranquilidade e encantamento. Elas estão diante de algo novo e que ainda não compreendem.
Especialmente na Alimentação Viva onde muitos valores são virados do aveso: Comer comida crua, reduzir peso como sinal de saúde, aceitar que o corpo tem seu movimento de cura através de limpezas que são sinais que aprendemos como "doenças",…
Enfim não é mole para quem nos ama, mas não entende o que estamos fazendo, dar conta de tanta novidade. Creio que o melhor caminho é tentar manter o diálogo sereno, amoroso e evitar discursos de que vivo é melhor que cozido e etc. Não existe uma verdade absoluta, só a experiência de quem vive!
Outro grande desafio chaga quando escolhemos deixar de aceitar as comidinhas que antes compartilhávamos com muita alegria. Isso não é mole pra eles e muitas vezes nem pra gente.
Eu escolho sempre pela alegria de compartilhar novas receitas realmente saborosas e belas com quem topa comer com e deixar a vida se arrumar pelo amor.
No inicio da minha mudança de dieta minha mãe que além de mãe é chef de cozinha e uma super cozinheira, com muita amorosidade quando me via chegar na sua casa seguia fazendo o que sempre fez. Com alegria abria as suas panelas de arroz e feijão me seduzindo pra comer, aquela coisa de mãe, sabe como é, né? rs…
Eu estava engatinhando no vivo, mas já celebrava os benefícios de pedalar com muito mais energia e de ficar horas sem fim arrumando casa e fazendo atividades que demandavam muita energia física... parecia algo mágico. Tipo aquele filme: "Sem Limites", vc viu? rs...
Conversamos muito e tentei explicar que algo estava mudando, mas sabe como é mãe: “mas nem um arrozinho com feijão, minha filha?” Até que resolvi comer pra ver no que ia dar…rs E em dois dias eu voltei a ter toda a antiga série de reações alérgicas, os problemas digestivos voltaram a aparecer e falta de energia física se instalou. Voltei a procurar o conforto da rede e do sofá.
Foi uma ótima experiência, não que eu recomende (rs…), mas ambas pudemos perceber que apensar de incomuns minhas novas escolhas alimentares realmente estavam me trazendo benefícios. Minha mãe, que é uma flor, compreendeu que as suas panelas não eram mais fonte de alegria e saúde verdadeira pra mim.
A partir disso nunca mais ela abriu panela alguma, ao contrario passou a me mandar pra longe do fogão quando chegava na sua casa e ainda me ajudava escondendo dentro do forno as panelas da sua comidinha.
Hoje em dia ela tem sempre um mamãozinho, uma banana,… é isso que ela me oferece e transmite seu amor que eu recebo com alegria plena. Podemos ensinar as pessoas a nossa volta os novos caminhos pelos quais irão continuar transmitindo seus afetos através dos alimentos! :O)
Bem essa é uma história de mãe, tenho as histórias de vó, tias e festas de famílias que aos pouquinhos vou trazendo pra compartilhar experiências vivas e inspirar serenidade!
Desejo que essas nossas conversas levem conformo e harmonia para você e sua família. Pois finalmente tudo que queremos é viver em paz e com saúde, compartilhando o dia a dia com quem é mais importante pra gente, não é mesmo?
Mais uma vez agradeço por sua visita e estou aqui para compartilharmos!
Com carinho,
Juliana Malhardes
texto, foto e receitas: Juliana Malhardes
www.culinariaviva.com
Publicado em 09/12/12 no CulináriaViva.com:
http://julianamalhardes.blogspot.com.br/2012/06/dialogando-sobre-as-mudancas.html
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Vamos germinar juntos ideias vivas!
Com carinho,
Juliana