Os alimentos vivos e a saúde emocional

DSC00063Hoje venho te convidar a fazer uma observação mais atenta aos seus hábitos de vida cotidianos e sua alegria de viver.

Busque perceber se há uma relação entre seu estado de humor, sua alegria de viver, o seus alimentos e a sua saúde.

Saia do senso comum de que “eu sei que estou me alimentando bem ou mal”, vá além. Sinta-se. Observe-se. Fique atento por um par de dias somente.

Nesse caminho tenho percebido com clareza o quanto os alimentos influenciam na minha maneira de olhar o mundo.

Há uma sabedoria antiga no sentido de que as nossas emoções estão relacionadas aos alimentos que consumimos. O que vem sendo muito bem sinalizado em artigos e livros higienistas e naturalistas. De alguma forma, em algum nível todos sabemos, quer ver?

“Mente sana in corpore sano”, vem do latim e quer dizer: mente sadia em corpo sadio. O conhecimento popular, inconscientemente incorporou no dia a dia expressões como “enfezado”, que vem a ser cheio de fezes, o que se diz de alguém mau humorado, zangado, não é mesmo? Dizemos também “cheio de merda” quando nos referimos alguém de comportamento desagradável.

Para a maioria de nós manter o bom humor espontâneo e o sorriso fácil, conduzindo um corpo que está comprometido por toxinas é um desafio muitas vezes insuperável. Muito porque nem sempre associamos estes estados à nossa saúde e muito menos associamos a nossa saúde a nossa alimentação de maneira mais efetiva e prática. Vivendo apenas no fluxo do que “possível” no dia a dia urbano e acelerado.

Vivendo assim fica mais fácil aceitar a ideia de que o mundo e as outras pessoas são responsáveis por nos deprimir, irritar ou aborrecer. A boa notícia é que podemos fazer algo para ganhar dias mais felizes e ver como as pessoas são só as pessoas, como eu as vejo. E como podem ser boníssimas as pessoas a nossa volta, tudo depende do nosso olhar.

Venho compartilhar o que tem funcionado pra mim ao logo dos últimos anos. Minha sugestão como um caminho para ganhar maior consciência é passar um dia com mais alimentos crus e vivos. Nesse dia busque evitar alimentos cozidos de uma maneira geral, principalmente farinhas (mesmo integrais) e açúcar que não seja de frutas frescas e secas.

Busque comer de maneira mais simples, menos processado e menos cozido. O cozimento compromete a vitalidade e as enzimas digestivas presentes nos alimentos, o que demanda do corpo um esforço enorme para dar conta de acessar migalhas de nutrientes, causando envelhecimento das células e do corpo através do comprometimento dos processos naturais de desintoxicação.

Finalmente Alimentos Vivos são altamente vitalizantes e desintoxicantes do corpo. Promovem uma limpeza profunda, celular. Vitalizando o corpo e as emoções. Trazendo clareza mental. Melhor qualidade de sono. O que são fundamentais para uma vida mais saudável. Pense que vitalizar o corpo significa promover condições facilitadas para que o processo natural de desintoxicação aconteça.

Durante o inicio do processo de desintoxicação podemos nos impressionar com o aumento do bolo fecal, mas igualmente vamos nos surpreender com a melhor qualidade dos pensamentos, da organização mental e das nossas relações humanas que de uma maneira geral tem estado tão delicadas ultimamente, não é mesmo?

A minha sugestão é germinar sementes e ideias de um dia a dia que convide a vida para dentro da nossa casa, do nosso corpo, da nossa vida. Para assim, quem sabem construirmos relações de maior serenidade, com nossa saúde e com toda a vida nossa volta! Boa germinação pra todos nós!

Tenha um lindo dia!

Com gratidão,

Juliana Malhardes

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